Quando vai chegando o Dia das Mães…
Não vou entrar na velha e cômoda narrativa de que é apenas mais uma data, ou que é apenas uma estratégia de marketing para vender etc.
Primeiro, porque ofertar produtos para presentes é legítimo e legal. Segundo, porque a data é oficial. E quem não gosta de ganhar presentes?!
Ademais, o fato de pessoas discordarem da comemoração não mudará o fato de que a data existe, e é oficial.
Porém, se eu puder parar e refletir sobre o significado e a importância dessas datas, certamente não mudarei o mundo, mas posso transformar o “meu” mundo!
Então, no que concerne ao Dia das Mães, agradecida pelos presentes que recebo e grata a Deus por poder presentear, gosto de desfrutar da data, inclusive refletindo sobre o fato de ser mãe!
Nada melhor do que olhar para grandes mulheres que povoaram a história, principalmente por terem sido mães de quem foram.
Impressiona-me e inspira a sábia Joquebede. Uma mulher temente a Deus e que, apesar de escrava, tinha visão de contexto histórico, administração do lar e educação de filhos.
Gerou, protegeu e educou Moisés, o Legislador hebreu, um príncipe no Egito e o libertador de Israel.
Sendo mãe, como posso seguir o exemplo dessa mulher?
Como escrava, trabalhava fora!
Ohhh! Que grande novidade para aquelas mulheres que acham que para Deus há incompatibilidade dos afazeres do lar com o trabalho fora dele.
Infelizmente como escrava, Joquebede não era remunerada, mas trabalhava arduamente.
O que apenas acrescenta força e determinação ao seu caráter, pois não negligenciou, tampouco terceirizou a educação de seus filhos.
Mesmo sem ter conhecimento das ordens claras, anos mais tarde registradas por seu filho em Deuteronômio 11: 18-20 e, privada da liberdade civil, não se esquivou de educar suas crianças segundo a vontade do Deus verdadeiro, conforme o que aprendera dos patriarcas.
Só deixou Moisés tomar lugar no palácio egípcio, depois de garantir que o temor de Deus estivesse gravado em sua mente.
Então façamos assim…
Antes que nossos filhos sejam envolvidos pelos “Nilos” das filosofias ateias e marxistas das universidades; enquanto estão sob nossos cuidados, influência e dependência, vamos inculcar neles a Palavra de Deus, vamos testemunhar e falar para eles da fé que moveram nossos pais. Vamos “betumar” com a sabedoria do alto, a mente e o coração deles, de tal forma que não penetre nesse “cestinho” nem sequer a umidade do Nilo.
O cestinho de Moisés não foi colocado no Nilo caudaloso e traiçoeiro, mas na região mais calma e confiável.
Mas ainda assim, era o Nilo…
E esse rio sequer ofertou ameaça ao bebê, pois o trabalho de Joquebede fora eficiente.
Nenhuma filosofia anticristã, perversa, emburrecedora e alienante atingirá nossos filhos se formos diligentes como Joquebede.
Toda mãe sonha com o príncipe ou princesa que seus filhos poderão ser, mas nunca deixarão de ser escravos se ela não colocar a mão no “junco e betume”, tecer e impermeabilizar o “cestinho” de suas mentes para a formação do seu caráter.
E aí… Quer presente maior no Dia das Mães do que ver seus filhos se levantando e chamando-a de “Bem-aventurada”?!
